Rogério Pietro

Rogério Pietro é professor, escritor e farmacêutico. Tem formação em ciências moleculares e da saúde. Seus livros envolvem os temas da fantasia, da ficção científica e ensaios. Foi o primeiro escritor no mundo a adaptar a famosa peça de teatro tcheca RUR: Robôs Universais de Rossum para o romance, no centenário da criação da palavra "Robô". Também foi o primeiro autor a escrever um romance no gênero amazofuturismo, subgênero scifi que imagina as sociedades indígenas da selva amazônica com tecnologia futurista.

Títulos do autor

No futuro, a mais avançada Inteligência Artificial criada para explorar o universo faz uma descoberta que coloca em risco um dos sólidos pilares da física. Agora, os cientistas desesperados dependem de um laço de amizade entre um astrofísico e a máquina para descobrir o que fazer com o experimento que ameaça todas as certezas.

Quando a humanidade descobriu sinais de uma civilização alienígena em uma cratera de Plutão, ninguém imaginava que enviaríamos um casal de astronautas para fazer contato. Foram nove anos de viagem, a mais longa de todas. Todas as esperanças de fazermos contato com extraterrestres foram depositadas naquela missão. Mas a missão não foi exatamente como imaginada. Agora, 25 anos depois da volta da astronauta Helen Knox para a Terra, ela finalmente foi encontrada em seu isolamento, e vai contar para um obstinado jornalista brasileiro tudo o que aconteceu no dia do contato com os misteriosos seres de Plutão.

Quando a mais poderosa Inteligência Artificial foi criada, a civilização ruiu.

A chegada de um drone à vila trouxe o medo, a incerteza e um pedido de socorro. Será que depois de três décadas alguém conseguiria escapar da Segunda Realidade criada por REX, a Inteligência Artificial definitiva? Ou seria apenas uma armadilha para atrair mais humanos para as gigantescas torres de aço erguidas sobre a Avenida Paulista?

O Amazofuturismo está de volta no segundo livro da série.

Seiscentos anos depois da chegada dos invasores europeus ao novo continente, o povo indígena Wara retorna da dimensão paralela de Neme e se transforma em um núcleo de resistência em plena Amazônia. No ano 2099, as tempestades de areia varrem a Avenida Paulista, enquanto a seca causada pela degradação ambiental leva a nação à pobreza. O apagamento das culturas indígenas, o garimpo irresponsável e a destruição da selva amazônica foram oficializados como políticas de Estado. E é neste cenário que o povo da majestosa aldeia Tabora Boti, com suas torres ultra tecnológicas de ouro, volta com a missão de resgatar o conhecimento antigo que pode salvar a humanidade. Mas a tarefa milenar está ameaçada pelo roubo de um conjunto dos poderosos talismãs eyeheri, artefatos tecnológicos que dão ao usuário poderes muito acima dos humanos. Recuperar os talismãs roubados é a única esperança de defender a civilização.

Acompanhe a jornada de Firi, a menina-onça, reencarnação de Fanawiri, em sua luta de superação em nome de todos os povos indígenas para garantir a chegada da Primavera Ancestral.

O livro tem o prefácio do escritor indígena ganhador do prêmio Jabuti de 2017, Cristino Wapichana.

Escondida na selva amazônica, a sociedade indígena dos Wara desenvolveu uma tecnologia mais avançada do que qualquer outra. A grandiosa aldeia de Tabora Boti, com suas torres e ruas douradas, floresceu em comunhão com os elementos da natureza. Com meios de comunicação instantânea pela rede de água existente em todos os seres vivos e no solo, suas motos voadoras em forma de onça-pintada e talismãs capazes de alterar a fisiologia do corpo, os Wara se desenvolveram durante quinhentos anos no seio da selva amazônica. Sua sociedade justa e democrática vive em paz, fazendo uso da tecnologia que foi trazida no passado por um descendente da lendária Atlântida. Mas o povo de Tabora Boti se vê ameaçado pela chegada de estrangeiros violentos e conquistadores. Com suas máquinas movidas a vapor, os invasores penetram o continente deixando um rastro de cinzas e fumaça pelas aldeias onde passam. Seus imensos veículos de ferro abrem caminho pela mata derrubando as árvores. Seus dirigíveis são um sinal de mau agouro para todas as aldeias sobrevoadas. Homens a pé desbravam o novo continente em busca de riquezas, levando consigo suas bandeiras. E eles descobrem que, em algum lugar no coração da selva, existe uma cidade feita de ouro puro. A divisão especial dos bokosawis, os urubus-rei, são a única linha de defesa entre a aldeia dourada e os invasores.O amazofuturismo é um subgênero da ficção científica. Ele se baseia em sociedades indígenas amazônicas altamente avançadas do ponto de vista de sua tecnologia e justiça social. Acompanhe a jornada de Fanawiri e Hama, dois bokosawis de Tabora Boti, em sua luta durante o choque de civilizações, neste que é o primeiro romance amazofuturista da literatura.

A Grande Consciência Verde é uma inteligência coletiva formada pelo conjunto dos seres vivos vegetais da selva amazônica. Ela reinou durante milhões de anos em harmonia com as formas de vida passageiras dos animais, ou em simbiose com a imensa rede de fungos subterrâneos. Porém, a chegada de uma espécie bípede ao continente representa uma ameaça como nenhuma outra. No começo, a espécie invasora conviveu em relativa harmonia com a Grande Consciência. Mas, em pouco tempo, ela proliferou e devastou a maior parte dos indivíduos verdes. A extinção era inevitável. No entanto, o instinto de sobrevivência fez a Grande Consciência Verde elaborar um plano de evolução. Ela tentaria mandar suas sementes para o espaço em busca de um novo planeta, fugindo da espécie invasora e garantindo a sua preservação.

Este é um conto de ficção científica do subgênero amazofuturismo. Ele atende aos Quatro Pilares fundamentais amazofuturistas, tendo a própria selva amazônica como protagonista, como uma entidade pensante com personalidade, indivisível da natureza. Assim como na crença da maioria dos povos indígenas brasileiros, todos os elementos naturais como as árvores, a terra, os rios e as montanhas possuem uma consciência. E toda consciência busca sobreviver. Será que apenas a espécie humana tenta se lançar ao espaço para conquistar novos e distantes mundos?

A humanidade não estava preparada para o que aconteceu.

Um objeto desconhecido de mais de 90km de diâmetro se aproxima da Terra a uma velocidade inacreditável. Enquanto o Programa de Observação de Objetos Próximos à Terra discute a natureza do fenômeno e se ele é uma ameaça, o mundo assiste perplexo à sua chegada. Depois de atravessar o sistema solar à metade da velocidade da luz, o misterioso objeto estaciona perto da Lua. Silencioso, o objeto permanece diante de nosso satélite natural como um grande olho a nos observar, desencadeando o medo nas forças armadas das grandes potências, a euforia e a esperança na população global.

Mas, apesar do silêncio, o misterioso objeto talvez esteja enviando uma mensagem que precisa ser decifrada.

O que aconteceria se a humanidade fosse confrontada com uma situação totalmente diferente do que ela acredita ser a verdade?

Xeno sapiens é um conto de ficção científica que expõe a pequenez humana diante da grandeza do universo.

No distante planeta Neogéia, a guerra entre as nações se estende por décadas, levando povos vizinhos a conflitos violentos. Em meio à turbulência social, um cientista descobre uma maneira de extrair os sentimentos das pessoas, materializando-os em uma substância chamada psicoplasma. Sua descoberta logo é vista como uma maneira de parar as guerras e iniciar tratados de paz. Algumas nações se unem em torno de um grandioso plano de extrair o ódio de todas as pessoas de Neogéia, o que pode garantir o clima favorável a acordos de pacificação. A iniciativa recebe o nome de Projeto Sinérebos. Animados pela esperança de livrar o planeta de todas as guerras, os membros do Projeto Sinérebos constroem uma base em Sele, a lua de Neogéia de onde o ódio será extraído do planeta e materializado. Mas o plano é contaminado por interesse políticos e militares. O sangue mancha o solo da lua, e o ódio de bilhões de pessoas é concentrado em Sele. Enquanto o planeta respira a trégua entre as nações que se detestavam, o psicoplasma ganha forma e vida, dando origem a um metamorfo fruto do ódio concentrado do planeta. Virtualmente indestrutível, capaz de se transformar em qualquer pessoa e de ler os pensamentos de todos ao seu redor, o metamorfo vira uma ameaça muito maior do que qualquer guerra.

A queda de um OVNI no deserto de Nevada em 1943 foi o começo de um projeto audacioso para alterar o destino dos Estados Unidos da América. Incumbido de entrevistar o único sobrevivente do disco voador, o jovem Charles, um agente da Inteligência, descobre que precisa usar de todos os meios para impedir uma catástrofe futura.

Os bastidores do poder na América se enchem de figuras que jamais aparecerão nos livros de história, de homens vestidos de preto, das decisões tomadas na Área 51, a base militar de atividade secreta escondida no subterrâneo do deserto de Nevada, até o controle absoluto de todos os contatos com os seres cinzentos.

O incidente em Roswell no Novo México, em 1947, foi apenas uma peça no hediondo tabuleiro da Guerra Fria, a disputa histórica pelo controle global que escondeu uma luta paralela muito mais assustadora do que a Humanidade poderia ter conhecimento.

Acompanhe Charles e sua jornada de manipulação de poder através da sociedade secreta Majestic 12, passando pelo sonho americano até chegar aos atentados terroristas de 11 de setembro.

Uma colossal estrutura artificial foi construída ao redor da lua do planeta Neogeia. Batizado de Akroselis, o novo satélite é um marco para a unificação dos povos. Mas o que era uma promessa de paz para todas as nações daquele mundo revelou-se um hediondo monumento ao horror. O arconte Tântalos e sua falange da Muralha de Chumbo precisam invadir a fortaleza metálica espacial para resgatar Leocádia, sua esposa. Assim como milhares de outras pessoas, ela foi feita prisioneira em Akroselis. Para chegarem ao núcleo da gigantesca estrutura, Tântalos e seus hoplitas vão ter de passar pelo exército de robôs de guerra que guardam o labirinto da Lua Quadrada. Apesar de toda a bravura, os guerreiros vão descobrir que seu mundo está dominado por uma força misteriosa muito superior a tudo o que eles poderiam imaginar.Crônica da Lua Quadrada é uma noveleta de ficção científica do sub-gênero "space opera".

Cinco jovens caçadores interplanetários com habilidades distintas são escolhidos para disputar o maior torneio de caça da humanidade.

Em um futuro distante, muito depois que a humanidade abandonou o agonizante planeta Terra, a criação de animais para o abate foi abolida e foram criados mundos destinados exclusivamente à caça. Para satisfazer o insaciável gosto dos humanos por carne, surgem os Caçadores Interplanetários, profissionais treinados na arte de rastrear e matar animais alienígenas selvagens. Usando alta tecnologia, eles viajam para os mais distantes mundos em busca de presas para alimentar bilhões de pessoas.

Cinco caçadores recém-formados pela Academia Órion de Caçadores Interplanetários vão disputar o perigoso torneio Alpha Rapax, que vai definir quem será o próximo Caçador Supremo. Enquanto lutam pelo título, eles enfrentam superpredadores em mundos alienígenas, são perseguidos por defensores dos animais e por extremistas anticaça, e precisam sobreviver a disputas internas do torneio.

Caçando em luas congeladas de gigantes gasosos, em planetas vulcânicos cobertos de lava, em mundos oceânicos repletos de vida, sobre as nuvens de um planeta em formação ou em savanas áridas de um mundo rochoso, eles percorrem uma jornada de afirmação pessoal até encontrar o mais perigoso predador conhecido no universo.

No futuro, todas as informações que nós publicamos na Internet, texto ou vídeos, todos os comentários e e-mails, mesmo aqueles que nós pensamos que foram deletados, ficarão arquivados como relíquias de um gigantesco sítio arqueológico. A história da humanidade será contada pelos megabytes acumulados e esquecidos naquilo que será chamado de Escombros da Internet.

Natália Durand, uma cyberarqueóloga do final do século XXI que luta para sobreviver num mundo assombrado por uma doença fatal e pela miséria, é contratada para localizar informações perdidas nos Escombros da Internet. Sem desconfiar do destino para o qual as pistas arqueológicas a levam, a jovem cyberarqueóloga jamais poderia imaginar que sua busca a conduziria a uma jornada de luta não apenas pela verdade, mas pela própria vida.

As Ruínas da Internet é um thriller tecnológico que mistura realidade virtual, biotecnologia, investigação e o maior acelerador de partículas do século XX enterrado na fronteira entre a França e a Suíça.