Vinícius Canabarro

Vinícius Canabarro é músico, amante de literatura e aficionado por tudo que diz respeito à ficção científica e distopia.

Títulos do autor

***AVISO! CONTÉM TEMAS SENSÍVEIS, COMO: VIOLÊNCIA, ASSÉDIO MORAL, ASSÉDIO SEXUAL, ABUSO DE INCAPAZ, SOLIDÃO E POBREZA EXTREMA ***

“Um Passeio pelo Caos” é o quinto livro de Vinícius Canabarro e seu primeiro de coleção de contos. São oito narrativas independentes, cada uma delas sendo um recorte singular de futuros sombrios, onde o real e o imaginado entrelaçam-se de forma perturbadora.

Nessas histórias, somos conduzidos não apenas por cenários desolados e sociedades em declínio, mas também pela própria essência das experiências humanas. Cada conto nos mostra recortes de existências marcadas pela opressão, pela decadência e pela busca por um sentido maior em meio ao caos.

"Um Passeio pelo Caos" revela-se um espelho distorcido no qual podemos enxergar nuances de nossa própria sociedade e natureza humana. É um convite a uma jornada única, onde o desconforto é acentuado pela fascinação.

Estejam preparados!

***CONTÉM TEMAS SENSÍVEIS, COMO: VIOLÊNCIA, ABUSO SEXUAL, ASSÉDIO MORAL E POBREZA EXTREMA***

Idade do Mofo é o quarto livro de Vinícius Canabarro. Uma distopia que critica o descaso pelas questões ambientais em escala mundial e expressa seus temores através da visão de um futuro repleto das consequentes mazelas extremas.

Um homem e seus dois netos, um menino e uma menina, tentam sobreviver num mundo em que as calotas polares derreteram e o nível dos oceanos aumentou em 70 metros. Os mais pobres foram alocados em ilhas artificiais, enquanto os espaços de terra firme que ainda existem pertencem aos mais ricos e às fabricas que continuam poluindo e deixando as águas dos mares mais ácidas.

Além de doenças, fome, perda dos direitos mais básicos e da normalização do trabalho análogo à escravidão, eles também experimentarão o ódio das demais classes e a indiferença da humanidade.

Os esporos já foram abertos. Esta é a Idade do Mofo!

Em um futuro próximo, o Brasil se encontra controlado por empresas privadas. Cada uma delas possui um território e deve zelar pelos seus cidadãos. O Estado como conhecemos, inexistente. Direitos constitucionais não estão mais assegurados. O tão mal falado SUS, extinto. Trabalha-se para conseguir comprar o mínimo de comida e quem não consegue pagar os absurdos valores para se manter uma casa, é jogado para dentro dos currais. Controle e monitoramento constantes. Como viver com dignidade em um país que trata seu povo como simples engrenagens (substituíveis) para gerar mais e mais lucro para os que estão no poder?


Um futuro possível ou simplesmente uma distopia? Nessa história acompanhamos os relatos de um trabalhador comum, tentando sobreviver ao caos que se tornou o Brasil (e aos demônios dentro da sua cabeça).

Uma névoa arroxeada, tóxica e de origem desconhecida causa transformações profundas na cidade do Rio de Janeiro. Enquanto parte da população é usada para manobras políticas e para a instauração do caos, a outra apenas observa tudo acontecer e se deteriorar.

Autópsia Carioca é uma distopia política dividida como um exame de autópsia. O autor examina as cavidades e traumas da cidade e expõe suas vísceras até concluir a causa da morte; ou seria a causa da morte de seu povo? A cidade está realmente morta, ou ainda há algum jeito de salvá-la para as gerações posteriores? Será que tudo está perdido?

Quando a apatia e o desânimo são maiores que a indignação, somos apenas cadáveres que andam sobre a terra.

Um acontecimento misterioso transforma moradores de bairros do subúrbio carioca em mutantes com aspectos grotescos. Banidos de suas casas pelos seus próprios entes queridos, eles se refugiam nos esgotos, aguardando o momento certo para tomar novamente tudo o que lhes foi tirado. Uma guerra sem precedentes entre os habitantes da superfície e os habitantes do subterrâneo está prestes a acontecer.

Esta distopia retrata a derrota da essência para algo superficial e demonstra as coisas terríveis que somos capazes de fazer quando tirados do nosso status quo.

São nos momentos mais penosos que os salvadores da pátria surgem. Não confie neles!